Abandonado em meu jardim
Colhendo as sementes que plantei
Hoje eu só posso tatear flores mortas
Murchas como minha alma
Apenas observo a destruição do meu terreno
Nada mais posso fazer
Além de molhá-las
Com a água salgada que meus olhos jorram
Pranteio a terra e deito-me em teu seio
A chuva vem e vai embora
E dos galhos dessas árvores
Apenas vejo orvalhar o pranto
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