Em meu quarto ouço gritos
Sozinho o desespero toma conta
Minhas mãos tremem
Lágrimas escorrem sobre as cicatrizes
Através da massa gelatinosa
Que não esboça sorrisos
Agora as lágrimas mudam de cor
Juntam-se com o sangue que desce da minha cabeça
Violentamente arremessada à parede
Entorpecido em pesadelos
Eu faço do ódio meu maior refúgio
E dentro dessa mente doentia e solitária
Sonhos agora são apenas sonhos
Nada mais além de uma tortura utópica
Fixando-me como um prego
Na gigante tábua dessa infeliz realidade
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